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A peça se articula, a partir da fala pública de uma mulher negra, uma espécie de conferência que se desdobra em imagens, mediações da palavra, ressignificações dos corpos, ativação da escuta e reverberação de sentidos numa sequência de tentativas de diálogo.
Em primeiro lugar o diálogo com os temas. Como falar – reagir artisticamente – às dimensões do racismo e das percepções históricas que nos definem como imagem social, voz, corpo atuante em meio a outros corpos? Em segundo lugar, o concreto desafio de criar diálogos entre nós, artistas dessa peça, pois nada nos pareceu evidente, desde o início. Sempre nos orientou a questão: Para quem queremos falar neste momento? Que vozes queremos ouvir? Que imagens queremos descrever? Como me vejo? Como me veem? Que espaços queremos ocupar? Quem fala? Quem escuta?
Direção: Marcio Abreu
Elenco: Cássia Damasceno, Felipe Soares, Grace Passô, Nadja Naira, Renata Sorrah e Rodrigo Bolzan / Rafael Bacelar – em alternância
Músico: Felipe Storino
Dramaturgia: Marcio Abreu, Grace Passô, Nadja Naira
Iluminação e assistência de direção: Nadja Naira
Trilha e efeitos sonoros: Felipe Storino
Cenografia: Marcelo Alvarenga
Direção de produção: José Maria | NIA Teatro
Direção de movimento: Marcia Rubin
Figurino: Ticiana Passos
Vídeos: Batman Zavaresse e Bruna Lessa
Orientação de texto e consultoria vocal: Babaya
Consultoria vocal e musical: Ernani Maletta
Colaboração artística: Aline Villa Real e Leda Maria Martins
Assistência de iluminação e operador de luz: Henrique Linhares
Assistência de produção e contrarregragem: Eloy Machado
Operador de vídeo: Bruna Lessa, Márcio Gonçalves, Michelle Bezerra
Operador de som: Bruno Carneiro, Chico Santarosa
Produção executiva: Caroll Teixeira
Design de som: Felipe Storino, Bruno dos Reis e Kleber Araújo
Adereços, esculturas: Bruno Dante
Participação artística na residência em Dresden: Danilo Grangheia, Daniel Schauf e Simon Möllendorf
Projeto Gráfico: Fabio Arruda e Rodrigo Bleque | Cubículo
Fotos: Nana Moraes
Patrocínio: Petrobras e Governo Federal
Produção e realização: companhia brasileira de teatro
Coprodução: HELLERAU – European Center for the Arts Dresden, Künstlerhaus Mousonturm Frankfurt am Main, Théâtre de Choisy-le-Roi – Scène conventionnée pour la diversité linguistique, Sesc São Paulo
companhia brasileira de teatro
Direção de Produção: Giovana Soar
Administrativo e Financeiro: Cássia Damasceno
Assistência Administrativa: Helen Kaliski
# Indicação Prêmio APCA SP – Autor: Marcio Abreu, Grace Passô e Nadja Naira. 2017
# Indicação Prêmio SHELL SP – Autor: Marcio Abreu, Grace Passô e Nadja Naira. 2017
# Indicada entre as melhores peças VEJA SP 2017
# Indicado entre os melhores espetáculos ESTADÃO 2017
# Indicações Blog do Arcanjo UOL Entretenimento – espetáculo, dramaturgia e texto, direção e atrizes RENATA SORRAH e GRACE PASSÔ
# de 04 a 06 de maio de 2017 – mostra de processo ” O que ainda não sabemos” no evento Polifônica Negra, Teatro Espanca!, Belo Horizonte
# de 27 de maio a 9 de junho de 2017 – residência no Centro Europeu Hellerau, Dresden Alemanha, com mostra de processo e debate com o público
# de 12 a 24 de junho de 2017 – residência no Centro Cultural de Mousounturm, Frankfurt Alemanha, encontro com pesquisador mineiro Thiago Aguiar Simim, mostra de processo e debate com o público
# de 09 a 13 de julho de 2017 – residência no Festival de São José do Rio Preto, oficina, palestra da professora mineira Leda Maria Martins, mostra de processo e debate com o público
# de 10 a 15 de agosto de 2017 – residência no SESC Santos, mostra de processo e debate com o público
# de 29 de agosto a 03 de setembro de 2017 – residência no SESC Araraquara, oficina, mostra de processo e debate com o público
# Setembro e Outubro de 2017, ensaios no Rio de Janeiro e em São Paulo
# de 09 de novembro a 17 de dezembro de 2017, temporada de estreia no SESC – Campo Limpo, São Paulo
# de 10 de janeiro a 11 de março de 2018, temporada no CCBB Rio de Janeiro
# 25 e 26 de janeiro de 2018, apresentações em Festspielhaus Hellerau – European Center for the Arts Dresden Alemanha
# 30 e 31 de janeiro de 2018, apresentações no Künstlerhaus Mousunturm – Frankfurt am Main Alemanha
# 01 de fevereiro de 2018, apresentação no Thèatre Paul Eluard – Choisy le Roi França
# de 07 de fevereiro a 11 de março de 2018, temporada no CCBB Rio de Janeiro
# 04 e 05 de abril de 2018, Festival de Teatro Curitiba PR
# de 12 a 30 de abril de 2018, temporada no CCBB Belo Horizonte
# 15 de maio de 2018, Berliner Festspiele – Berlim Alemanha
# de 01 a 07 de junho de 2018, Sesc Avenida Paulista São Paulo
# 13 e 14 de julho de 2018, Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto
# de 02 a 12 de agosto de 2018, temporada no Teatro José Maria Santos Curitiba PR
# 10 e 11 de setembro de 2018, Festival Ibero-americano de Artes Cênicas MIRADA Santos SP
# 16 e 17 de setembro de 2018, 25° Porto Alegre em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicas Porto Alegre RS
# 3 e 4 de Novembro de 2018, Teatro da UFES Vitória ES
# 14 e 15 de Novembro de 2018, 24º FENTEPP (Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente) Presidente Prudente SP
# 18 e 19 de Novembro de 2018, 20º Festival Recife do Teatro Nacional Recife PE
# 02 e 03 de Fevereiro de 2019, Teatro Municipal Brás Cubas – Santos SP
# 01 de Maio de 2019, Festival Brasileiro de Teatro Toni Cunha – Itajaí SC
# 04 e 05 de Maio de 2019, Teatro Sesc Jundiaí – Jundiaí SP
# 10 e 11 de Maio de 2019, Teatro Minaz – Sesc Ribeirão Preto – Ribeirão Preto SP
# 16 e 17 de Maio de 2019, FITEI 2019 (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica) – Porto Portugal
# 28 e 29 de Maio de 2019, Théâtre en Mai 2019 – Dijon França
# 07 de Junho de 2019, Brasil Cena Aberta, São Paulo SP
# 24 e 25 de Agosto de 2019, Sesc Birigui SP
É o que não sabemos, mas queremos afirmar como possibilidade futura. Outras formas de habitar o mundo, onde as diferenças brilhem. O novo projeto da companhia brasileira de teatro promove uma investigação sobre o que gera a recusa das diferenças em nossas sociedades, e principalmente sobre as possibilidades de coexistência e campos de interação entre as diferenças. Olha para o racismo na vivência brasileira e em perspectiva com o mundo e, a partir daí, reage artisticamente através de múltiplas visões e sentidos.
A experiência busca expandir através da arte as percepções sobre o outro e sobre os espaços de convivência e de formação de sensibilidades.
Em Julho de 2017, em Salvador, na Bahia, a filósofa e escritora ativista norte-americana Angela Davis afirmou numa conferência que “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela, porque tudo é desestabilizado a partir da base da pirâmide social onde se encontram as mulheres negras, muda-se a base do capitalismo”.
Somos iluminados por esta e outras tantas falas e pensamentos, que vão desde os abolicionistas brasileiros do século XIX a pensadores contemporâneos como o sul-africano Achille Mbembe, dos escritos de Frantz Fanon à literatura de Ana Maria Gonçalves, da voz sensível da poeta e professora Leda Maria Martins às muitas conversas entre nós, artistas e colaboradores desta peça, e entre nós e as pessoas do público, pois realizamos conversas públicas nas diversas etapas de criação deste projeto, em várias cidades do Brasil e também fora do país.






